Quando conheci a história da Catarina, a candidata que perdeu a mãe muito pequena, e que ganhou esta sala para fazer a surpresa ao pai... uma das coisas que mais me sensibilizou foi o facto de ela não ter pedido um quarto novo de princesa e dos sonhos de qualquer menina de 12 anos... A Catarina pediu sim uma sala nova para o 'paizinho' - como se referiu ela numa carta ao Querido Mudei a Casa - e que tem sido o grande apoio da vida dela e que tem feito de pai e mãe...
Eu perdi a minha mãe com 36 e estou longe de superar esta perda e só pensava o que deve sentir uma menina tão pequena... Lembrei-me de deixar à Catarina o livro da Marta Aragão Pinto, uma amiga que perdeu o pai e a mãe com pouco tempo de distância um do outro e que eu tinha medo de ler... Sim, toda a gente tem medo de ler sobre a morte, a perda das pessoas que são mais importantes nas nossas vidas. Eu também tinha, porque perdi em Abril do ano passado, uma das pessoas mais importantes e que era o pai que eu não tive.
Achei que ia ter de ler o livro com uma caixa de lenços de papel no colo, um aperto na garganta, e lágrimas aos pares p'la cara abaixo! Nada disso!! O que aconteceu, foi que a Marta me ajudou a perceber muitas coisas. As minhas reacções e atitudes perante a vida, as pessoas e o mundo que me rodeia, desde aquele dia em que o mundo parou perante os meus olhos.
Adorei o livro da Marta e aprendi muita coisa mas tenho de partilhar com os meus seguidores do blogue uma frase. Algo que eu acho que vão perceber pela minha esporádica ausência no blogue nos últimos tempos, pois era algo que fazia todos os dias e ultimamente não consigo...
Eu perdi a minha mãe com 36 e estou longe de superar esta perda e só pensava o que deve sentir uma menina tão pequena... Lembrei-me de deixar à Catarina o livro da Marta Aragão Pinto, uma amiga que perdeu o pai e a mãe com pouco tempo de distância um do outro e que eu tinha medo de ler... Sim, toda a gente tem medo de ler sobre a morte, a perda das pessoas que são mais importantes nas nossas vidas. Eu também tinha, porque perdi em Abril do ano passado, uma das pessoas mais importantes e que era o pai que eu não tive.
Achei que ia ter de ler o livro com uma caixa de lenços de papel no colo, um aperto na garganta, e lágrimas aos pares p'la cara abaixo! Nada disso!! O que aconteceu, foi que a Marta me ajudou a perceber muitas coisas. As minhas reacções e atitudes perante a vida, as pessoas e o mundo que me rodeia, desde aquele dia em que o mundo parou perante os meus olhos.
Adorei o livro da Marta e aprendi muita coisa mas tenho de partilhar com os meus seguidores do blogue uma frase. Algo que eu acho que vão perceber pela minha esporádica ausência no blogue nos últimos tempos, pois era algo que fazia todos os dias e ultimamente não consigo...
A Marta diz a certa altura..."Penso que só conseguimos escrever quando as emoções não tocam um destes dois limites: a alegria extrema e a dor profunda..."nunca tinha pensado nisto e é tão verdade...
Sem dúvida que a mãe da Catarina está no Céu a olhar por ela, por isso deixar este livro aqui, foi simbólico para a Catarina e para mim.
Sem dúvida que a mãe da Catarina está no Céu a olhar por ela, por isso deixar este livro aqui, foi simbólico para a Catarina e para mim.
Eu e a Marta Aragão Pinto, no dia do lançamento do livro em Novembro do ano passado. |
Podem visitar o blogue da Marta Aragão Pinto (aqui) para saber mais sobre o livro,
e já agora, podem deixar um comentário.
e já agora, podem deixar um comentário.
A Marta, para além de uma mulher extraordinária,
merece todo o carinho do mundo por ter escrito este livro!
Obrigada Marta.
(e espero que não seja o último!)
merece todo o carinho do mundo por ter escrito este livro!
Obrigada Marta.
(e espero que não seja o último!)
Até Amanhã
Ana Antunes
(Thank you for sharing my passion for beautiful homes)
Minha cara amiga Ana passei o epísódio todo, no tal programa de fitness acelerado, que lhe tinha falado à tempos, abdómen contorcido, respirando ocasionalmente, para engolir o choro! 12 anos sem mãe! Tão triste, não parei de pensar o tempo todo na minha, e da falta que a minha me faz aos 37, sempre que não a vejo durante 24 horas. Que bom que lhes deu este mimo, a pai e filha, que lar tão quentinho e que bom que deve ser chegar a casa. Um beijio muito grande a essa tia, que me parece um anjinho plantado na vida da Catarina. E um beijinho para si também, sei que este tema, a toca profundamente, sei o quanto sofre com saudades da sua mãe, e sei que existe pouco que as apaziguem, a não ser claro, beijinhos do Martim. Desejo-lhe um grande ano de 2015, fique bem!
ReplyDeleteAdorei Ana..Obrigada...
ReplyDeleteUm grande beijinho para ti que também és uma grande mulher!
Marta
Acho uma ótima ideia ter colocado esse livro para a Catarina. Obrigada a Marta Aragão por ter tido a coragem de trazer este assunto para discussão porque é muito bom partilhar e perceber o que os outros sentem.
ReplyDeletePaula